quarta-feira, 23 de junho de 2010

Prosa Patética: A simplicidade do alvo...

O caso do acaso. O sonho não sonhado. A bússola sem direção. A correspondência nunca entregue. Os sentidos desordenados e a surpresa derradeira. Às vezes por mais que eu tente e procure, não encontro o valor do X de minha equação, às vezes por mais que eu deseje e sonhe alcançar, mas distante está meu alvo.
Seria o alvo inatingível?
Às vezes acho que algum personagem não quer que consigamos alcançar o objetivo, e subjugados a maldição da desistência abraçamos a derradeira loucura da derrota.
Não! Isso não é verdade!
Esse afortunado e enlouquecido coito prazeroso deve ser interrompido. A loucura do não conseguir seguir o enigma da vitória ejacula todos os dias em nossas mentes, em nossas vidas, em nossas ações; atrapalhando encontrarmos o resultado e o sentido da equação. Temos que abortar os sentidos desordenados e trilhar nossas vidas com nosso pensamento vivo! O protagonista, o personagem principal de tudo está dentro... A grande energia da positividade está dentro... Somos capazes de negar caricias e beijos a loucura do não fazer, do não tentar, do não conseguir, do não confiar! O tudo somos nós! Somos hábeis artesãos da vida e podemos e devemos quando quisermos vetar a fecundação do não, do contrario, do jamais, do medo e da loucura da derrota.
A construção do eu mais forte é feito sobre traços imperfeitos, cicatrizes e sensibilidade disfarçada. Para dar o melhor de si sobre o palco o protagonista reflete seu interior para a platéia, com todas suas imperfeições e fragilidades e é nesse processo de reencontro verdadeiro que nasce a grande vitória da vida e a simplicidade do alvo logo à sua frente.

Postado Por Vinicíus Bessa.

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