sábado, 17 de julho de 2010

Dharmachakra

De repente, você se vê sem argumentos para contestar;
Num instante, seus pés deixam a incerteza do solo se doando a incerteza da sorte;
Um dilúvio mútuo de clarividência sensitiva aflorada;
E nessa constante dança do ir e vir;

Um silêncio.

Não um simples silêncio, mas um vazio gerado pela causalidade-efeito de pequenos interstícios autônomos, ou melhor dizendo, zonas de significância exacerbada.
A linha tênue de compreensão da razão que teve sua morada no coração;
E pela primeira vez, não me preocupo em tentar entender.

ck.

2 comentários:

  1. Vixe, te falo q essa íltima frase ficou doida, viu: "E pela primeira vez, não me preocupo em tentar entender." Botei fé. ahaha

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  2. haieaes, tbm gosto mto dessa parte! na verdade essa parte eh "copiado" da clarice lispector, do texto "Não entendo" dela. Mto bom por sinal!

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